segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Caule


O caule realiza a integração de raízes e folhas, tanto do ponto de vista estrutural como funcional. Em outras palavras, além de constituir a estrutura física onde se inserem raízes e folhas, o caule desempenha as funções de condução de água e sais minerais das raízes para as folhas, e de condução de matéria orgânica das folhas para as raízes.



Na figura abaixo, pode-se perceber as partes em que se divide um caule: gema terminal (no ápice, é responsável pelo crescimento do vegetal), (de onde saem as folhas, ou flores, ou uma ramificação do caule), entrenó (região que fica entre dois nós) e gema axilar (produz folhas ou ramo folioso e geralmente não se desenvolve como a gema terminal).


As plantas apresentam células meristemáticas que são responsáveis pelo crescimento das estruturas vegetais. 

Existem dois tipos de meristemas: meristema apical e meristema lateral. O crescimento dos vegetais acontece de duas formas:

Crescimento primário: dado a partir do meristema apical, desenvolve o corpo primário (sentido vertical) da planta. Formando gomos que darão origem a ramos e folhas.
Crescimento secundário: é quando há adição de tecidos vasculares ao corpo primário do vegetal, graças à atividade do câmbio vascular e do felogênio (meristemas laterais). Esse crescimento se dá lateralmente (ou na horizontal), “encorpando” a planta.







Nesta outra figura é possível observar as camadas de um caule, após anos de crescimento: córtex, súber (presente nas plantas com crescimento secundário), câmbio cortical, floema, xilema e a medula (bem ao centro, em algumas situações quando há o crescimento secundário esta medula parenquimatosa desaparece).

Levando em consideração o quesito “desenvolvimento caulinar”, podemos classificar o caule em:

Erva: pouco desenvolvida, pequena consistência em razão da pouca ou nenhuma lenhificação.

Subarbusto: pequeno porte, maior que a erva, atingindo aproximadamente 1m de altura, com base lenhosa e o restante do caule é de consistência herbácea.

Arbusto: Acima do subarbusto, atingindo mais ou menos 5m de altura, resistente e lenhoso, ramificado a partir da base.

Arvoreta: possui a mesma estrutura arquitetônica de uma árvore, sendo que atinge no máximo 5m de altura.

Árvore: Normalmente maior que 5m de altura, tronco bem definido, sem ramos na parte inferior e a parte ramificada do vegetal constitui a copa.

Liana: cipó trepador que atinge muitos metros de comprimento.

Quanto à consistência do caule é possível classificar em:
Herbácea: caules de consistência herbácea tem aspecto de ervas, não-lenhificado, delicado. Podendo ser rompido num apertar de unhas, ou seja, facilmente.  Ex: melancia
Sublenhosa: resistente (duro) na base que é toda lenhificada, mas tem o ápice não-lenhificado. Ex: maracujá
Lenhosa: consistente e resistente como um todo, lenhificado, é possível perceber um crescimento secundário significativo.

Caules





Planta lenhosa, ou simplesmente lenhosa, é a designação dada às plantas que são capazes de produzir madeira como tecido de suporte dos seus caules. Os tecidos lenhosos ocorrem em plantas vasculares dotadas de um caule perene localizado acima da superfície do solo.
As plantas vasculares ou Cormófitas são plantas que apresenta raiz, talo e folhas. Apresentam um sistema vascular que se encarrega da distribuição da água e dos nutrientes. Este está formado por xilema (encarregado por distribuir a seiva para as folhas) e o floema (encarregado de transportar a seiva para o resto da planta).



Há vários tipos de caule: caules aéreos, caules subterrâneos, caules aquáticos, entre outros. Todos eles são classificados de acordo com sua forma e função. 
Caules aéreos e seus três tipos: caules rastejantes, caules trepadores e os caules eretos.